terça-feira, 23 de junho de 2009

Baião de três

Todos olhavam as bandeirinhas coloridas lá no alto, poucos dançavam, outros apenas observavam e ‘chacoalhavam’ o corpo devagar, assim meio sem ritmo, meio sem ginga, quase sem querer.Ela com seu passo tímido tomou a ladeira e com o molejo mais atraente despertou olhares. Agora o vermelho picante do seu vestido rodopiava sem que fosse possível parar para acompanhar. Três deles queriam entrar na dança, um recuou, outro arriscou e o último o seguiu.Deram-lhe uma rosa e ‘’gingaram’’ junto dela. Agora um círculo de pessoas os cercavam querendo mesmo era saber o fim da história. Esse ‘’baião de três’’ quase se fez ‘’quadrilha’’ quando um deles apegou-se por ela que teve afeto pelo outro.A revolta do ‘’mal amado’’ o fez ferir seu adversário e depois seguiu seu rumo. A jovem que não o quis, encontrou no frevo o amor do manhoso boêmio que nem do ‘’causo’’ era sabido.

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